IMPURO NA PUREZA DAS TUAS MÃOS Daqueles instantes de inocência absoluta e submersa nas folhagens verdes do teu corpo lacustre e mudo Daqueles luares velados que o teu ventre dispersa no fundo de um espaço puro onde o sonho é tudo Sou apenas a outra voz do silêncio O silêncio de um sangue contaminado Sem plátanos, sem luas Que se resgata iluminado Nas mãos que são as tuas! Valter Guerreiro |
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