segunda-feira, 8 de julho de 2013

Valter Guerreiro



CHÃO DE PAPEL

Pudesse o mundo ser esta página em branco
Este chão de papel onde me dou à loucura
E tu serias no desvario dos dedos
A deusa do meu canto
Seminal e pura!

Pudesse eu reescrever o nada
E em ti outro mundo cantaria
Metáfora-mulher amada!

Valter Guerreiro

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