sábado, 27 de julho de 2013

Valter Guerreiro



O LIMBO

Como é mágico o brilho híbrido e púdico dos corpos translúcidos
Que recusam das trevas o negro e da transparência a desnuda luz
E tu meu amor estás no limbo
E é esse o doce mistério que me seduz!

Valter Guerreiro

(antôniopoeta)



(nostalgia)
tu me faz falta...
a falta que tu me faz
assanha a minha agonia
a ausência da tua presença
me induz uma lúgubre atonia
sem tu a vida é fria e contumaz
(antôniopoeta)

Manuel Rosa



Invocação

Oh Sócrates,
Se o amor é uma doença
Porque é que não tem cura…
Porque é que tem de ser uma sentença
Sem se saber quanto tempo dura…

Oh Sócrates,
Porque sou eu puro amante
Cujo desejo é constante,
Neste coração latejante…
Mas que tão depressa desvanece
E rapidamente se esquece.
Insano desejo profano,
Como pode ser isto humano...
Deixa-me por momentos ser normal
Não quero voltar a fazer mal
Com esta máscara de amante.
Apanha-me em flagrante!
Mata este ser que não quero ser!
Deixa-me simplesmente viver...

Manuel Rosa

terça-feira, 23 de julho de 2013

Prof. Wagner Jardim



Tuas mentiras!

São mais sinceras,
Do que certas verdades!
Sei do teu coração,
Embora tuas razões,
Façam coisas imperdoáveis!
Você ainda é uma mestre!
Talvez ainda minha mestre!
Sinto falta,
Falta do teu amor,
Mas a vida quer mais,
A vida quer ser ainda mais prática,
Ah! Sentimentos,
Esses meus sentimentos,
Em relação a Você,
Tem sido um mixto,
De Ódio, Amor e Gratidão!
Sabe ainda sinto falta,
Sinto falta,
Do que só Você,
Sabe fazer comigo!
Eu quero Você!
E quero hoje!

Prof. Wagner Jardim
02:01 25/10/2012

Poeta Dolandmay



OLHAR ATEU

Tão lindos eram aqueles olhos, meu Deus!
Eram estrelas cintilando luzes de pecado...
Tão trêmulos ficavam ao mirar os meus...
Que desviavam, do meu olhar aparelhado.

Tão linda era aquela face de olhares ateus!
Tinha a fronte desenhada, e lábio acetinado.
Tinha à boca o mel, na voz não tinha adeus...
Era canção viva, pura, de som edenizado!

O corpo era escultura de curvas desenhadas...
Os seios eram montes, das pombas embaladas.
Um anjo, uma donzela, a vagar a luz do dia!

Que eu a venha mirar nos olhos novamente...
Se for pra me perder, far-me-ei de contente...
Já que amá-la, meu Deus, é a minha fantasia!

Poeta Dolandmay

(Roldão Aires)




DOCE SER

Caminhar leve e suave,
passos dados na ponta dos pés,
nem o respirar se escuta,
a voz branda, gestos que
denunciam um grande carinho.
A face suave amena, corpo delicado
e belo, as mãos de uma suavidade ímpar,
a compreensão, a ajuda que dá com o seu
silêncio, tudo isto requer um ser diferente.
Um anjo que sabe amar, e tem,uma leveza
de bailarina, uma pena solta ao vento,
um doce encanto de Mulher.

(Roldão Aires)

Membro Honorário da Academia Cabista. ACLAC.

Li Michel



Tô T por ti

Li Michel

Quer me ver aceso
... de verdade?
Descontraia-se
e me faz
muita maldade.

Quer me ver
morrer do coração?
Me olha nos olhos
e me enche
de tesão.

Não me curte mais??
Melhor pensar,
nunca vai viver em paz.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Ydeo Oga



Cedo em ti
Filamento da tua pele
Bordado em meus lábios
Convite colorido
Ao sabor da manhã!

Ydeo Oga

Aquilino



Se a verdade fosse dita,
Por todos os corações
Diriam! És bela e bonita
Desenhas amor, ilusões!

A verdade, só a conhece a lua
Quando o luar penetra
Na tua camisa de seda pura
Desnudando-te, em pose certa

Ela me segredou!
A beleza dos teus seios
Tua silhueta amou
Viu os teus anseios!

Se a lua disse ao poeta,
Só ele, pode narrar
Escolheu, não o profeta,
Porque, só o poeta sabe amar!

Aquilino

Renata Mangeon



É noite...
E nesse silêncio a lua te chama
pra mim.Seus olhos fitam os meus...
Sinto sua mão segurar a minha,nossas
bocas suavemente se tocam ...
Seu corpo encosta no meu e me entrelaço
a você...Nosso desejo é latente.
Sinto seu gosto e o seu cheiro...
Amo no passo do seus passos e respiro
no seu compasso.
Te pertenço ...Você me pertence...
Somos assim ...
Eu em você e você em mim!

Renata Mangeon

quarta-feira, 17 de julho de 2013

(Gau)



SONHOS DE AMOR
(Gau)

Nos semblantes de todos nós,
Caminhos retilíneos e tortuosos,
Aspirais ascendentes e dissidentes,
Imagens conjuntas e a sós,
atravessando os véus das nossas cortinas amorosas...
É bem naqueles momentos mais secretos,
nos instantes afetivos mais vitais,
o corpo, repleto de desejos, não resiste mais...
E, radiantes de tanta emoção,
beijos, abraços e carícias mil
resplandecem calorosamente nos braços da nossa paixão!

Valter Guerreiro



IMPURO NA PUREZA DAS TUAS MÃOS

Daqueles instantes de inocência absoluta e submersa
nas folhagens verdes do teu corpo lacustre e mudo
Daqueles luares velados que o teu ventre dispersa
no fundo de um espaço puro onde o sonho é tudo
Sou apenas a outra voz do silêncio

O silêncio de um sangue contaminado
Sem plátanos, sem luas
Que se resgata iluminado
Nas mãos que são as tuas!

Valter Guerreiro

Ydeo Oga



Não dá pra medir
A inconstância
Do amanhã...
Muda ausência
Grita lentamente
Escrevendo-te em meus dias!

Ydeo Oga

Poeta Dolandmay


SONETO DO BEIJO

Te sinto e te quero... te desejo e te adivinho...
Que de primor eu te venero
Nas entranhas do teu corpo, no teu ninho,
Na paixão que faz o fogo, te exagero

Mesmo sem fervor, sem ar, ao desalinho,
Sem fato desmedido, ao teu esmero;
No beber ao teu corpo o vinho,
Te desejo e te adivinho... te sinto e te quero

De prazer abusado, no cobiçar e tanto,
De orgia ao teu íntimo, de espanto
Nas chamas do seu querer ao meu pecado,

Que de paixão tanta, de amor intenso te desejo,
Te venero, te adivinho, ao louco beijo
Que te sinto e te quero mais que endoidado...

Poeta Dolandmay

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Denise Flor© & Poeta Dolandmay



SAUDADE SONHADA

Deixo me envolver pela música suave
que ouço ao longe e fecho meus olhos
pra te lembrar novamente.
No pensamento, nos vejo dançando
aos corpos colados, embalados pelo clima
de sedução...
Teu rosto junto ao meu,
sinto tua respiração.
Não pare essa música por favor,
enquanto meus olhos estiverem sonhando
acordados com a tua presença aqui, meu amor!

Oh, não pare! Não pare!
Que a noite se eleve na paixão distante,
e nos passos falsos do nosso instante
não me deixe acordar do sonho teu!
E que em vão não seja a dor
da sua saudade, oh, meu amor,
no envolver da música entre você e eu!

Denise Flor© & Poeta Dolandmay
17/7/2012

f. rey



ponto de roda para amantes
me acompanhe
no mar
no chão
no champanhe
que se dane
a chuva
e dance
sem compasso com passado
sem compasso com passado
passa do passado passa do
passado passa compassado
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
me acompanhe
e que o presente o presente nos ganhe
f. rey

Poeta Dolandmay



UMA CANÇÃO NO ALÉM...

Basta-me ser quem sou,
Pois sei que nunca vou
Ser a sua alegria...
Nem mesmo uma poesia
Que um dia eu pudesse compor
Traria pra mim o teu amor!

Tu és apenas um sonho
Da melodia que componho...
Tu és apenas o vento
Que me sopra nos ouvidos...
E por ser silêncio eu já aguento
Este sentir tão comovido.

Tu és apenas a ilusão...
Do sentir do coração
Deste Poeta de alma louca
Que canta com uma voz rouca
A melodia do além...
E por saber pra quem eu canto,
Eu não canto pra ninguém...

Neste sentir tão profundo
Busco uma alma de outro mundo
Que me dê um bel-prazer!
E por ser estranho eu dizer,
Arrisco tudo por falar:
Vem, alma linda, vem...
Eu só quero alguém pra amar!

Poeta Dolandmay

Valter Guerreiro



CHÃO DE PAPEL

Pudesse o mundo ser esta página em branco
Este chão de papel onde me dou à loucura
E tu serias no desvario dos dedos
A deusa do meu canto
Seminal e pura!

Pudesse eu reescrever o nada
E em ti outro mundo cantaria
Metáfora-mulher amada!

Valter Guerreiro

¬ J. G. de Araujo Jorge ¬



A Dedicatória

Este meu livro é todo teu, repara
que ele traduz em sua humilde glória
verso por verso, a estranha trajetória
desta nossa afeição ciumenta e rara!

Beijos! Saudades! Sonhos! Nem notara
tanta cousa afinal na nossa história...
E este verso - é a feliz dedicatória...
onde a minha alma inteira se declara...

Abre este livro... E encontrarás então
teu coração, de amor, rindo e cantando,
cantando e rindo com o meu coração...

E se o leres mais alto, quando a sós,
é como se estivesses me escutando
falar de amor com a tua própria voz!

¬ J. G. de Araujo Jorge ¬

Valter Guerreiro



As coisas são outra coisa
que não a forma como as penso,
as sinto e as desejo
mas o amor de que te amo
é o modo como te penso,
te sinto e te desejo!

Valter Guerreiro

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Poeta Dolandmay



PRINCÍPIO

É neste mundo
Que a gente ama,
Onde tudo se faz
E tudo se engana.
Lutamos pra vida
Por sermos capaz
De vencer no amor.
Tudo o que sonha
Faz-nos doer...
Graça cumprida
Tem aroma de flor.
Por mais estranha
Quando se finda
Faz-nos contente
Pra não se perder.

Poeta Dolandmay

Poeta Dolandmay



DEPÓS O INVERNO

Aos sóis, num tempo de desventura,
Pregado ao amor e a tristeza,
O lírio ao vento espalha a beleza,
Formando-se paixão sem amargura...

Eleva-se, e cantiga, a lua-ventura
Das noites pratas, e, quanto mais acesa
Clareia aos campos em realeza
Juntando-se as flores sua candura...

E pecados não se ouvem de perverso;
Os bálsamos dispersam o reverso,
O jardim é um só complexo de fulgor...

As estrelas se completam as amadas,
E na fragrância azul das alvoradas
Renasce dentre as cinzas uma nova flor!

Poeta Dolandmay

(Roldão Aires)



Chama

Chama viva de um amor maior,
mulher paixão, que ao meu eu
domina.
Vives rondando o meu coração,
fazendo, um passeio que é rotina.
Mal sabes como o meu querer,te busca
mal sabes o amor que em mim habita.
Se soubesses terias para mim toda atenção,
ou então, se tudo fosse mentira, partirias
e deixarias de iludir um coração.

(Roldão Aires)

Membro Honorário da Academia Cabista. (ACLAC)

Jorge Gonzalez



Poemas que escribo al amanecer de los caminos
cuando la luna aun no se ha perdido en las montañas de mi tierra
cuando asoma cómodamente el sol
y los paja ros nos deleitan con sus cantos como un son

Quiero desde mis palabras...un recuerdo a un solitario
espero que se convierta en mi compañero de fatigas
de juegos sin medida...de amores sin razónes

Poemas solitarios...y dulces momentos de silencio
los que oía al atardecer cuando las mujeres volvían
no he olvidado el sonido de sus pisadas...ni la palabra usada

Jorge Gonzalez