DEPÓS O INVERNO Aos sóis, num tempo de desventura, Pregado ao amor e a tristeza, O lírio ao vento espalha a beleza, Formando-se paixão sem amargura... Eleva-se, e cantiga, a lua-ventura Das noites pratas, e, quanto mais acesa Clareia aos campos em realeza Juntando-se as flores sua candura... E pecados não se ouvem de perverso; Os bálsamos dispersam o reverso, O jardim é um só complexo de fulgor... As estrelas se completam as amadas, E na fragrância azul das alvoradas Renasce dentre as cinzas uma nova flor! Poeta Dolandmay |
segunda-feira, 1 de julho de 2013
Poeta Dolandmay
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