sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

ZéReys – poeta do profundo.



Na minha razão de ser

Eu queria entrar
Pelos teus olhos como luz.
E excitar-te percorrendo na
Intra pele de teus ombros,
Percorrer diluído por teus braços,
escorregar-te pelos lábios
E girar-me em torno de teus seios…
aportar-me no bico de teus mamilos,
Como se flutuasse sobre a estátua do redentor.

E na delícia deste acariciar…
Ver o mar.
As garças branquinhas,
Absolutamente sem peso,
Voando na brisa,
Com o vento a me levar
Os pensamentos.
Eu queria agora…
Estar-te por dentro.

Neste sonho em que tudo posso,
dádivas de poetas desamados,
Viro pássaro e reviro gotas
Novamente. Retorno liquido,
Embebedo essências,
transformo-me em glóbulos de poesia,
Da qual meu coração pulsa,
E te recrio, e te aludo à vida do dia,
E vivo poeta, poema de existir!

ZéReys – poeta do profundo.

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