sábado, 10 de agosto de 2013

Valter Guerreiro



ALQUIMIA, AS TUAS MÃOS

De algodão leve e de folhas serenas é o meu sentir
Quando o sangue se acalma e da raiva me esqueço
A cor é então perfeita e as sombras morrem a sorrir
na doce transparência das tréguas que me ofereço.

E tudo vem do silêncio cantado das tuas mãos,
cais sem perímetro da alma onde me abrigo
e abro as gotas rubras do peito à alquímica luz
Que vive contigo!

Valter Guerreiro

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