Dor de Palhaço... Nasci Arlequim, alegre e saltitante Criei-me Arlequim, saboreando a vida Roubando manga, caçando passarinho Vivi Arlequim, bebendo na taça do sonho Vagando madrugadas, amigos e namoradas Poeta e trovador, amante da lua e do vinho Encontrei-te Colombina E todo o universo Arlequinhou-se Minhas noites agora tinham duas luas Os teus lindos olhos... Olhos do Amor Quando te desabrochava em sorrisos A primavera encantava-se... Augusto festival Tudo era luz... Tudo era flor... Feliz palhaço... Vivendo de cambalhotas Em meu mundo tudo era criança... ... Folguedos e marshimellow Todos os dias eram de carnaval Quando ti fostes Colombina... Tatuei na face uma lágrima As minhas secaram... Tal qual minha alma E agora Colombina todos meus dias são cinza... Desbotaram-se as cores... Acabou-se o carnaval Colei em meu corpo uma roupa preto e branco Troquei cambalhotas por um andar cocho Roto... Ainda sou palhaço... Menestrel da dor... Morreu Arlequim... Sou agora Pierrô (AeSSeCÊ) |
domingo, 10 de fevereiro de 2013
(AeSSeCÊ)
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