Amo-te ternura! Mesmo assim distante; – saboreio; Pleno clima frascário; -- aguçado!... – Ó, métrica galante, em devaneio; Na soma dos sentidos afinados!... Quando teu corpo me arrebata, Minh'alma abraça a tua; – férvida; Que me cobre de beijos... fornidos! – Ah, e eu a amo na lira acrobata!... Quero-te sempre minha... sempre nua!... No meandro do ardor... e, sob a lua!-- Quero-te na jornada sobre molduras. — Por que és tão infinda ?... tão pura! Menina, tu tens a alva na alma cura. Tens alvura na pele... Amo-te ternura!-- (Airton Ventania) |
quarta-feira, 22 de maio de 2013
(Airton Ventania)
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