E sinto-a tanto... Se te quero amar sem vestes puras!... E eu quero-te na pureza do erotismo; Que venha-te nas deleitas do lirismo!... – Ó mulher, do purismo, das alvuras; És para mim, o que enfeita a doçura? E eu quero-te na lira do fanatismo; Longínqua; frente - jura sem abismo; – Ó Deus! Este te amar, é uma loucura. Em rimas feitas, e, vidas em juras. Anelando o misticismo às fulguras; Suplicando as venturas do laicismo!... No alvoroço letrado com as misturas; Anelo-te, ensejando-te à brandura; E sinto-a tanto ardor no malabarismo! (Airton Ventania) |
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
(Airton Ventania)
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